terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Uma verdadeira história de amor



Boa noite meninas, como hoje é dia dos namorados em muitos países, resolvi postar aqui uma verdadeira história de amor!
 Sentir amor não é estar com a pessoa apenas nos momentos bons, não é aproveitar ao lado dela, apenas a parte gostosa da vida, mas sim superar obstáculos, se dedicar dia após dia de maneira incondicional e incansável, é fazer o impossível para ver o sorriso da pessoa amada, pois só o sorriso dela basta para preencher a alma do parceiro de alegria e satisfação. 
Nos tempos de hoje o "amor" está completamente distorcido, o ser humano com o passar do tempo aprendeu a aceitar atitudes que não condizem com o ato de amar, e a conviver com isso de maneira normal. É triste, mas eu ainda acredito no amor verdadeiro, no amor incondicional, no viver por alguém e deixar de lado todo e qualquer egoísmo ou mesquinhez.
 E hoje vou trazer uma história real que me emocionou e ilustra perfeitamente a definição de "amor", definição que foi esquecida, amargada, e perdeu seu encanto com o passar das décadas.


Espero que possam ter paciência para ler tudo, vale a pena.
  
O fotógrafo argentino Alejandro Kirchuk, de 24 anos, registrou durante três anos o cotidiano dos seus avós maternos, após descobrir que a avó travava uma batalha contra o Alzheimer.
A série de fotos revela as mudanças no comportamento da avó, Mónica, e o amor do marido, Marcos, que após o diagnóstico da doença, em 2007, deixou tudo para acompanhá-la até a morte, no ano passado.
 'Os protagonistas (desta série) são meus avós. Mas principalmente ele e seu amor por ela', disse Kirchuk à BBC Brasil.
'Para mim, a atitude dele foi um descobrimento especial e que mostrei nas fotos'.
A obra foi chamada de La noche que me quieras e ganhou o primeiro lugar do concurso World Press Photo 2011 na categoria 'Vida cotidiana'. Segundo o fotógrafo, o título é uma referência ao verso que a avó cantava mesmo quando a doença já estava em estágio avançado, do tango El día que me quieras, famoso na voz de Carlos Gardel.
'Isso confirma que os dois viviam uma história de amor', afirmou Kirchuk.
Quando ele iniciou o trabalho, Mónica sofria de Alzheimer havia dois anos mas levava uma vida quase normal. Porém, recordou o fotógrafo, com falhas na memória.
'Às vezes, ela me reconhecia e às vezes, não. Com o tempo, já não me reconhecia mais. Mas à sua maneira reconhecia meu avô que a acompanhou em cada detalhe do cotidiano.'


Vejam algumas das belas fotos:

*Nesta imagem, Kirchuk registra um dos poucos movimentos que sua avó ainda conseguia realizar ao fim da vida: segurar o cobertor

*Marcos leva comida para Mónica, que se encontra deitada na cama. Cinco anos após o diagnóstico, por conta da crescente dificuldade de mastigação, ela só conseguia comer alimentos liquidificados.

  *Marcos, solitário, descansa sentado na cama. O mal de Alzheimer não afeta somente o paciente, mas também quem é por ele responsável. Desgaste físico, estresse e conflitos emocionais são alguns dos problemas que acompanham a dura realidade da batalha contra a doença.

*Por mais de três anos, Marcos alimentou Mónica. 'Aprendi a ser paciente cuidando dela e alimentando-a', diz. 'Cada refeição durava uma hora.'

*Marcos olha antigas fotografias do casal que mantém na sua carteira. Quando não estava cuidando de Mónica, o avô diz que ficava 'absorvido durante todo o dia', conta.


*O carinho recebido pelo marido e os parentes é praticamente a única forma de estabelecer uma relação com Mónica, ainda que por alguns segundos apenas.

*Marcos segura a mão de Mónica enquanto passam do quarto à sala de estar. Apesar do cuidado intensivo, Marcos disse que não via outra possibilidade de tratamento. 'Diga-me onde ela estará melhor do que aqui? Aqui ela é tratada como uma princesa, aqui ela tem tudo.'


*Mónica morreu num dia 13 de julho, nos braços de seu marido, na casa do casal em Buenos Aires, cinco anos após ser diagnosticada com Alzheimer. Marcos visita o túmulo de sua companheira pelo menos uma vez por mês. Nesta foto, Marcos deposita flores no dia do aniversário de Mónica.


*Após a partida de Mónica, Marcos aos 89 anos enfrenta provavelmente o momento mais duro de sua vida, solidão e a saudade da esposa, só esperando o dia em que irão se reencontrar, e viver eternamente esse amor tão puro.


O fotógrafo diz que a imagem 'mais forte' de sua avó é um retrato tirado bastante de perto, quando ela já estava abatida, no ano passado. A foto da avó com olhos que parecem marejados foi tirada dois ou três meses antes de sua morte.
'Era como ela olhava o mundo. Um olhar triste que marcou seu último ano de vida', disse.
 O desfecho da obra é uma imagem de Marcos sozinho olhando o jardim da casa onde morou com Mónica. O fotógrafo registrou e acompanhou Marcos em todos os momentos, inclusive levando flores para a avó no cemitério onde Mónica foi sepultada.
'Esta série é uma homenagem a ele. Ele ficou com ela até o último minuto.'
Quando perguntado sobre o que o avô achou do projeto, Kirchuk respondeu que, 'no início, ele achou estranho'.
'Mas depois soube entender a importância do registro deste amor. E de se poder mostrar ao mundo que este trabalho pode estimular que idosos sejam apoiados em casa e que não sejam enviados para um asilo', afirmou.
Essa história tão linda, relata uma história de amor, um amor que vai além do corpo físico, um amor que toca a alma. 
Eu me emociono ao ver notícias assim, pois em nossa época difícil o ser humano está tão vazio de amor. 
Espero que esse post sirva para fazer quem ler, refletir.
Será que estamos dando valor as coisas certas? Ao que realmente importa nessa curta vida?
 Será que seriamos capazes de amar dessa forma tão sincera?
 Será que estamos vivendo de maneira com que possamos ser merecedores de um grande amor assim em nossas vidas?
Espero que tenham gostado!


fonte: http://noticias.br.msn.com

Um comentário:

  1. Nossa que lindo!! Isso sim é uma verdadeira história de amor...
    bjokas

    http://aprendendoentreamigas.blogspot.com/

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